terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sim, Raiden II e Raiden DX funcionando no MAME

Finalmente, desde 2001 e aguardando até dias atrás, Raiden II está praticamente emulado e sem problemas. Nada é garantido, mas a tendência é que a emulação irá melhorar, se a equipe continuar se dedicando ao trabalho. Ainda há alguns erros e falta pouco para ficar 100% fiel ao arcade. Eu acredito no trabalho árduo dessas pessoas porque é preciso ter muita persistência para quebrar uma criptografia tão difícil. Não é à toa que estão há tanto tempo quebrando cabeça com isso.

Se tudo estiver certo, ele sairá na próxima versão do MAME (versão 0.155). Fiquem antenados na próxima atualização do emulador, pessoal. :)

Raiden II é um excelente shmup. Joguei demais de 1999 a 2007, quando o fliperama Free Play fechou e nunca mais vi essa máquina em lugar algum aqui no DF. O jogo tem oito clones e a versão DX também está funcionando. Confira aqui o vídeo do jogo:

Vídeo pertencente ao usuário JudgeSpear2

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Pinball Arcade para Playstation 3


Antes de falar sobre essa fabulosa coleção, vou fazer um pequeno resumo pessoal a respeito de diferenças entre pinballs antigos e os contemporâneos. 

Tales of Arabian Nights
Nos anos 1990, as máquinas de pinball passaram por diversas mudanças. Antigamente, nas máquinas da Taito da década de 1980, era comum o jogador ter como único objetivo fazer pontos. Existiam, apenas, maneiras de como aumentar o placar rapidamente. Cosmic, Sure Shot, Polar Explorer, Vortex, Gemini 2000, Hawkman, etc... Multiplicar, pontuar, ganhar bola extra e fim de assunto. Nada contra isso, na verdade, eu prefiro realmente essas máquinas a essas de hoje em dia, mas a diversão precisa continuar e os pinballs tinham de oferecer algo a mais. Missões, objetivos, tarefas... fazer com que se tivesse algo a cumprir, incluindo videomode.

Attack from Mars
O primeiro pinball que eu joguei nesse "molde" foi Hook (pinball do filme do Peter Pan, com Robin Willians). Sinceramente, achei aquilo muito fantástico e gostei muito. Joguei pouquíssimas vezes por conta do altíssimo preço da ficha naquela época. Algo em torno de 4,00 reais. Experimentei e foi muito bom. Não pensava que fosse possível fazer pinballs tão bem elaborados e chamativos. Com o decorrer do tempo, mais pinballs foram construídos, seguindo esse exemplo (não sei qual foi a primeira máquina nesse estilo. Eu apenas me baseio na Hook), muitas outras surgiram e hoje em dia são muito populares. Até hoje é fácil achar muitos pinballs nos shoppings de qualquer cidade.


Bem, terminada essa explicação, vou falar agora a respeito do assunto principal da postagem de hoje. PINBALL ARCADE. Essa é uma coleção de máquinas de pinball feitas para se jogar no console. Elas possuem o visual exato das versões originais. São mais de trinta mesas para os fãs desses pinballs ficarem felizes e satisfeitos e terem bastante diversão. Antes que digam que nada se compara com o original e que pinball virtual não é bom, eu digo que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. As mesas são virtuais, mas o gameplay muda, ou seja, é outra experiência. Não sou radical e se o jogo me permite ter diversão, que é o mais importante, eu corro atrás de ser feliz e aproveitar o game ao máximo. Por isso que eu não tenho nada contra esse tipo de pinball e programas como Visual Pinball ou Future Pinball.


Por falar em Visual Pinball e Future Pinball, essas mesas do Pinball Arcade são ainda mais bem feitas que a desses programas. Estão em HD e é possível jogar com várias câmeras, assim, é possível observar todos os detalhes. Não tem apenas as mesas mais atuais. Existem clássicos como Firepower (Fire Action), Black Knight (Cavaleiro Negro) e Gorgar (Drakor).


As mesas estão disponíveis em pacotes que funcionam da seguinte forma: ou o jogador compra duas mesas, ou ele compra o pacote fechado com todas as mesas da temporada. Atualmente há duas temporadas completas e a terceira já está em andamento. Para quem gosta de desafios, é um prato cheio. Existem missões extras para ganhar trofeus na PSN, ranking offline para recordes pessoais e ranking online, para comparar suas pontuações com a de jogadores do mundo todo que possuem o jogo. Enfim, é diversão e desafios que não acabam mais. 

Pacotes de mesas disponíveis para vendas na PSN. Essa foto é da escolha das mesas,  incluindo as que não estão disponíveis no console
Se você é um fã desses pinballs modernos ou antigos e não tem se queixa de jogar virtualmente, não deixe de ter essa coleção. A diversão é garantida e há muita qualidade também. É essencial para jogadores de pinball. 

terça-feira, 11 de março de 2014

Livro 1001 videogames para jogar antes de morrer

A postagem de hoje é sobre um livro que eu ganhei de presente do meu amigo Filipe Idelfonso. Ele me presenteou com esta maravilhosa fonte de informações e recomendações de jogos de todos os estilos, plataformas, gostos e etc. É essencial para os jogadores de ontem e de hoje.

O livro aborda os jogos do final dos anos 1970 até a década atual. Fliperama, consoles e pcs possuem jogos clássicos e curiosos e muitas das análises desses games fazem total sentido, embora eu não concorde com tudo que está escrito lá. 


Por que recomendar Donkey Kong Country 3 ao invés do primeiro? Por que recomendar Street Fighter II Hyperfighting ao invés do Champion Edition? Mortal Kombat é o único da série a ser recomendado. The King of Fighters 94 foi o único a ser citado também. Por que não recomendaram Golden Axe? Por que quase todo o acervo do Atari não foi lembrado? Não acho que deveriam ter falado sobre tudo, mas por que não mencionaram os jogos que fizeram mais sucesso e que permanecem até hoje na boca dos jogadores? Bem, levaram um longo tempo para reunir tantas informações, mas se esqueceram de grandes títulos e falaram bem de versões de alguns jogos que não vingaram muito. Lamentável, mas isso também faz parte do ponto de vista de cada jogador que lê este livro.

Por outro lado, são tantos jogos, mas TANTOS JOGOS, que é possível conhecer muita coisa nova e diferente em todas as décadas mencionadas. Eu corri atrás de alguns jogos e realmente gostei muito. Games para Dreamcast, arcade (mame), Mega Drive, Super Nintendo, Playstation 1, 2 e 3. Há muita coisa boa para conhecer e até mesmo quem sabe, gostar.

O prefácio do livro é muito interessante. Para não fazer um grande spoiler, lá é mencionado que o videogame é muito discriminado e que é algo cultural como a literatura, a música e o cinema. Eu concordo completamente com isso. Muitos dos jogos são inspirados nesses veículos culturais e infelizmente ainda não têm importância na vida dos não-jogadores. O livro aborda de forma interessante a quebra de preconceitos e abre o mundo dos games para que os jogadores apreciem até mesmo títulos de outros estilos. Eu, por exemplo, detesto RPGs e jogos de esporte. Mesmo assim, eu leio as resenhas desses jogos.

O livro contou uma equipe de críticos, redatores de revistas de games e profissionais da área. Leitura de qualidade e repleta de conhecimento, diversão, curiosidades e entretenimento. É perfeito para qualquer jogador. 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Xevious Arrangement

Em 1995, a Namco lançou uma coleção de três dos seus jogos em seus formatos originais e alterados, totalmente novos. Dentre eles, está Xevious em sua versão clássica e a versão conhecida por arrangement. Este é o foco do post de hoje.

Esqueça o Xevious e o Super Xevious. Xevious Arrangement, embora possua a jogabilidade de seus antecessores, agora possui inovações e melhorias. Aqui vão alguns pontos interessantes sobre este jogo:
- É possível jogar com duas solvalous ao mesmo tempo;
- Novos inimigos e novos ataques (ou seja, não houve remasterização de design com o mais do mesmo);
- A música mudou e melhorou em 1000%;
- A nave agora possui power ups;
- É mais difícil que a versão original;
- O gráfico está diferente e menos repetitivo;
- Este jogo não possui loops infinitos.

Gostei de ver que agora é possível jogar com duas naves na mesma partida. Isso é um ponto muito positivo para os jogadores que gostam de co-op. É uma ótima experiência jogar assim. Os novos inimigos possuem um ótimo design e atacam de formas diferentes e os inimigos antigos ainda estão presentes. Como eu ainda não terminei esse jogo, não sei se todos eles estão lá. 

Uma ótima novidade é que agora o jogador pode contar com a ajuda de power ups. Eles só estão disponíveis para arrasar com inimigos aéreos, não os terrestres. Mesmo assim, é uma forma muito boa de ajudar o jogador a ter mais facilidade para obter sucesso nessa guerra infernal. O jogo é difícil, acreditem. São dezesseis fases, sem looping, mas com bastante desafio.

A música é um caso à parte. Esqueça o som repetitivo do primeiro Xevious e se prepare para ouvir algo totalmente diferente, bem feito, envolvente e sinistro. A música do jogo ficou meio tecno e remix. Para quem gosta de música eletrônica, é um prato cheio. É tão envolvente que existem links que apontam diretamente para a trilha sonora do jogo. Na minha opinião, esse é o melhor ponto do jogo. 

Versão para Playstation com todas as outras versões anteriores e também a excelente versão 3D/G
Fora essa coleção NAMCO CLASSIC COLLECTION VOL. 1, é possível também jogar esse jogo no Playstation 1, na coleção conhecida como XEVIOUS 3D/G+. Diversão mais do que garantida para os amantes de Xevious. 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Onda retrô

Acho muito válido falar a respeito de jogos bem antigos. Há um encontro entre uma geração passada e uma geração atual que não conhece muito sobre games velhos e fora de moda. No entanto, fico ainda mais feliz quando vejo que muitas pessoas gostam de fazer um resgate de como era a época dos fliperamas e locadoras de videogames. 

Há algum tempo atrás, meu amigo Enrryck fez um evento com muitos jogadores de videogames e fliperamas daqui de Brasília (cidade onde resido). Foi um grande sucesso e muita gente ficou satisfeita. Haviam máquinas arcades originais, multijogos e diversos videogames. Quero muito ir no próximo evento para relembrar a rivalidade amistosa, conhecer gente nova, fazer novos amigos e compartilhar conhecimento sobre games. Faz tempo que eu não faço isso e seria ótimo reviver aqueles velhos dias mesmo com pouco tempo livre.

Fora os eventos, algumas empresas relançam títulos de sucesso do passado. Alguns exemplos são as coleções de jogos da Capcom, da Sega, da Konami e outras empresas famosas que têm jogos clássicos no acervo de videogames modernos. É uma ótima oportunidade para relembrar e mostrar para os novos jogadores como eram os games do passado. 

É como eu sempre disse: não devemos dizer não aos jogos novos e nem vivermos apenas de passado. É possível juntar o antigo com o novo. Atualmente, eu tenho jogado Gran Turismo 5, um jogo ainda moderno para Playstation 3 e continuo com minha atenção voltada para os jogos antigos. É uma simples questão de equilíbrio e mente aberta. Faz bem valorizar o presente, mas sabendo que há uma excelente referência no passado.

Que o momento retrô esteja sempre atualizado para dar oportunidade aos jogos antigos, que em boa parte, permanece desconhecida para muitos jogadores. 

Ikaruga & Steam!!!

Depois de longos anos de espera (algo em torno de 13 anos), finalmente saiu a versão oficial de Ikaruga para pc. Eu sou um dos jogadores que aguardava ansiosamente por essa maravilha e estou muito feliz em ver que se interessaram disponibilizar esse jogo na Steam.

O jogo não mudou quase nada, com algumas poucas exceções de localização de menus, localização do placar, etc. É o port do Xbox 360 e tem missões para serem cumpridas. Achei isso muito bom pois motiva o jogador a explorar o game ao máximo.

À esquerda, objetivos realizados. Realize um objetivo (missão) e ganhe um trofeu
Ele está custando R$ 16,99 na Steam. Adquira logo o seu. Diversão mais do que garantida para quem esperou por todo esse tempo para jogá-lo com muita qualidade no computador. Resolução máxima suportada, aceita tate (girar o monitor/tv) e sem lags, pelo menos, nos pcs bons :)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

20 anos de Daytona USA


Alguns jogos nasceram para serem clássicos inesquecíveis, mas infelizmente, não se tornaram tão populares a ponto de serem conhecidos pela atual geração. Os jogadores de antigamente falavam de jogos como Galaga, Pac-Man, Donkey Kong, Commando, Green Beret, entre outros, mas o fato é que alguns desses games não estão mais disponíveis originalmente em arcade para o povo de hoje. Estou falando com exceções dos emuladores e máquinas multijogos, ou seja, me refiro ao produto original.


Tem um jogo específico que eu percebi, em diversas lojas de jogos eletrônicos em shoppings, que vem resistindo bravamente à sua extinção. Esse jogo completa 20 anos neste jogo e até hoje é jogado e procurado por muitos. Seu nome é DAYTONA USA.


Desde 1994, Daytona USA tem tido seu lugar na preferência de jogadores que gostam de games de corrida e não é para menos. O jogo é muito viciante e perfeito para se jogar com amigos. O grande barato é que, em alguns center games de shoppings, é possível achar a versão com oito jogadores. Sinceramente, nunca vi nada igual. O ponto chave desse jogo é a diversão e parece até que foi jogada de mestre da Sega ter apenas três pistas. Não sei se o efeito seria o mesmo se houvessem cinco ou seis circuitos a mais. O jogo é simples, objetivo, fácil de jogar, possui ótimos gráficos e ótima trilha sonora (sons e música).


Existem versões desse jogo para o Sega Saturn, Dreamcast e PC. A jogabilidade para os consoles ficou muito boa e sem comprometimentos pela falta do volante. Aquilo virou uma febre tão grande, que muitos jogadores de minha cidade jogavam por horas a fio em fliperamas que tinham valor de ficha em conta, ou bem abaixo da média. Até mesmo em fliperamas burgueses de shoppings, Daytona "detonou".


Acho engraçado que parece que o tempo não passou para esse clássico. Hoje, em 2014, todo lugar tem essa máquina e de formas variadas. Alguns gabinetes são para dois jogadores, outros para quatro e também para oito. Qualquer pessoa que nunca tenha jogado-o, não terá dificuldade em ter um desempenho razoável pela primeira vez. Com certeza eu recomendo esse jogo para os aficcionados por games de corrida. Uma vez que se joga Daytona, dificilmente não jogará uma segunda partida. Vinte anos de vida e ainda na moda! 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Renegade

Com certeza é um dos jogos mais difíceis e viciantes que eu já joguei na vida. Renegade fez a minha cabeça de criança por alguns anos e só parei de jogá-lo na época porque a máquina havia ido embora do fliperama. Eu o conheci por volta de 1988, no arcade do N. Bandeirante (cidade vizinha onde moro) e poucas pessoas conseguiam zerá-lo de modo garantido. 

O jogo tem a mesma jogabilidade do Double Dragon II. Quando o personagem fica de frente para o oponente, ele faz um tipo de golpe, de costas, outro completamente diferente. O botão 2 é pulo. Basicamente, você é um bad guy que tem como objetivo derrotar quatro gangues rivais sozinho. A primeira gangue é dos maloqueiros, a segunda, dos motoboys endiabrados, a terceira, da mulherada enfezada e a última é dos seguranças armados com punhais pontudos e pontiagudos. Respectivamente, o primeiro chefe é um louco de rua, o segundo, o líder punk motoqueiro, a terceira é a Maria Machadão e o quarto um perigoso empresário que atira com sua pistola de balas. 

A medida que o jogador avança, a dificuldade aumenta E MUITO! Ganha-se uma vida extra com 30.000 pontos e nada mais. Nas fases 1 e 2, se o personagem cair no buraco ou no lago, adeus. Game over sem garantia de vida (ao menos que tenha feito mais de 30.000 pts). Na gangue 3 (a das mulheres), uma porrada e o cara cai no chão. Na quarta fase, é ainda pior. Se for atingido, mesmo com o life cheio, o personagem morre, pois um tiro ou uma facada é um golpe mortal. 


Na versão Kunio Kun, o jogo é o mesmo e as ações de todos os personagens também, no entanto, a história é bem diferente. O seu personagem principal defende o amiguinho que é espancados pelas gangues. A roupa de todo mundo muda, exceto a do último chefe e os capangas dele ao invés de serem negros, são homens brancos. 

À esquerda, Kunio Kun e à direita, Renegade. Versões japonesa e americana respectivamente
Esse jogo é um bom desafio para quem gosta de ser persistente e se amarra em games de luta. É um primórdio de brigas de rua e eu o acho bem original e diferente dos jogos da época por conta da jogabilidade.

FELIZ 2014 E MUITOS GAMES PARA TODOS NÓS!! Até a próxima e obrigado pelas visitas.